sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Nossos interesses derivam com o tempo

Puxa! Hoje consegui enfrentar uma pilha de pastas e papéis velhos. Joguei a maior parte fora: artigos com dicas de hardware e software para microcomputadores, velhos artigos da "Veja", estudos diversos, relatórios de alunos. 

Reconheço que não consegui jogar certas coisas fora - trabalhos do mestrado, meu primeiro projeto de hardware no Cepesc, etc. Mas consegui jogar quase todos os manuais de equipamentos fora. Descartei documentos de carros que vendi há mais de dez anos. Guardei, ainda, a nota de compra da fiel Caloi 10 (1980) e do amplificador Polyvox (1976) - até hoje prestando bons serviços.

É impressionante notar a mudança de meus interesses. A gente quer se formar. Formado, quer se empregar. Empregado, quer se sair bem. Quer se qualificar e faz mestrado, entra em empresa de consultoria, faz análise de sistemas. Mestre e analista, quer dar aulas disso e daquilo: tem que estudar com afinco, novamente. Dá aula de um curso, dois, três, em outra faculdade...

 Depois, quer fazer casa, ter filhos (ou estar mais com eles), arrumar a casa.

E depois, não quer mais saber de hardware, software, dar aulas, Lei de Informática e nem mesmo da "Veja".

Quer desenhar, escrever... Viajar. Ter carro antigo, fazer esportes.

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