O ipê comemorou (clique nas fotos para ampliar)
Pegou fogo, ardeu alto
Usual na Capital seca.
Labaredas enegreceram o chão.
O ipê, altaneiro, escapou ileso
E comemorou:
- Minhas flores contrastarei com esse véu negro!
Passava eu, atrasado
Inaugurando um brinquedo
E TIVE que registrar!
Compartilho.
Luciano parabéns pelo blog. Seu olhar artístico e essa bela poesia denunciam uma triste realidade. É normal a relação do cerrado com o fogo. Mas o fogo iniciado unicamente pela ação da natureza. Você fotografou que no ano passado este ipê estava queimado. Se a cada ano o fogo consome uma área em breve ela desaparecerá. A natureza não consegue acompanhar a insensatez humana de querer queimar desbragadamente. Continue registrando-o para mostrar a seus neto quão lindo era um ipê ao lado do Pier 21.
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