- O Pontiac vai embora de Brasília: vendi-o.
Consegui reverter, a muito custo, essa venda para mim e hoje Wallace - o nome que Jorge deu - deu mais um belo passeio na Capital, quase 11 anos depois.
De pára-choques e rodas brancos...
Aparece nesta foto, tirada pelo Jorge, o saudoso Impala 1968 que eu não quis comprar, anos depois.
Esta foto, anterior às máquinas digitais, estava no Rio, chez vó Ira. Como pode? Já a resgatei e digitalizei. Registra o momento da compra, com o Joy ao fundo.
Ao levar o carro para o VCC, com o Jorge levando o Landau, pifou. Riva me socorreu e o carro lá ficou.
Sem saber a quem entregar o carro, rodava poucas vezes com ele, sendo a última quando o Brasil ganhou a Copa em 2002.
Como soltava muita fumaça, fazia barulho infernal, vazava gasolina do carburador, o câmbio custava a engatar, falhava, estourava etc., não dava muita vontade de andar nele.
Até que desisti e dei sua (cansada) bateria para o Pedrinho eletricista, que com muito cuidado e carinho fez tudo de elétrica em minha casa, seguindo as muitas plantas do Bob Costa.
Wallace ficou ao tempo por anos.
Seu estofamento, em veludo vinho, mofava, fedia.
De vez em quando eu andava POR CIMA dele, com cuidado para não pisar em seu capô de fibra, nem no meio do teto. Mas esse andar não era destrutivo, mas sim um louco carinho, pois eu lhe dizia:
- Vou te arrumar todinho. Vamos andar muito juntos! Vc vai ficar bom. (Haja fé! Enfim, sou Fluminense, também...)
Tão imóvel era ele que apareceu no Google Earth, logo que começou. Já foram construídas duas casas nos lote vazios que aí aparecem, e o Google já atualizou a foto. Que bom que a salvei.
Wallace ficou parado lá até o fim de 2003. Só saiu quando ganhou a companhia da ConvEx e a promessa da Autofficina de que iria consertar todos dois, juntos. Mas isso merece outro post.
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