domingo, 13 de março de 2011

Impala - restauração

Here goes a number of pictures displaying the 1961 BubbleTop Chevrolet Impala restoring process. The  2-door hardtop version was the very first muscle car, with a big V8. Mine has got the lowly and trusted 6-cyl. The target is to take the car from the first picture - taken the very first time I saw it - to the second one, depicted in a book about American Muscle Cars.

Carlinhos the bodyman performed many bloody surgeries since November 2009. He amputated rusted pieces and replaced them with new steel. 
Serginho, the painter, points to the rusty trunk. The rusty bumper lays on the floor. Yes, it has already been totally cleaned up and rechromed. The bumpers were in great shape! 
Serginho's both kidneys are paralyzed and he has his blood filtered outside his body three times a week. But he likes to work on old, rusty cars to feed his four children. 

Carlinhos is a great bodyman, low profile, discreet, and this picture displays the replaced steel. It's an excellent work:

The right front bumper had a hard time under previous administrations and had a lot of plastic filler. Its top wrinkle wouldn't accept straightening and Carlinhos cut it out (see the middle crayon mark). Comply or die...
 Sanded, it looked like wet sand.



Bob Costa and the primered Impala, at the VCC-Brasília "paint booth". Funny, there is no paint booth, I know. But Ivan can do his magic even so.

The 235.5 c.i. straight six (that's 3860 cm3) should have been tested in loco. Nino the mechanic will have to do it elsewhere. His real name is Cinforiano (the one and only, I guess).

Ivan the painter was preparing the engine bay for painting. I declared aloud that the car had 1 HP at that moment (March 11,11). Everyone else shouted that it was 1 Ass Power, actually.

 Before the last coat of Performance Red, Ivan sanded the car once more, taking every glow out of the color. I pitied it!


On March 9, 11, Ivan painted the car. Right where you see it. The poor Beetle got a little redder (it won't mind, I'm sure). We won't sand it for now. Let's put the car to run first!


It is a real shiner. There are still defects (we call them fish eyes around here). We'll take care of that only when everything's working. When? I don't ask myself that silly question, I just keep fighting.


Ivan the star professional took the picture of the painted engine bay, March 11,11.
  
  I guess I'll drop in there the 250 c.i. (4100 cm3) from a 1972 Opala, a Brazilian mix of an Impala and a German Opel, that I bought from Celinho. I'm having it machined by Sabonete Retífica for only 400 reals. There it is:

terça-feira, 8 de março de 2011

2004 - Desmontar é fácil... coitados do Wallace e da ConvEx.

Na Autofficina, começou o serviço. O caos precede a ordem, mas... que dureza foi ver as peças espalhadas por perto dos carros, depenados como frangos.
Essas histórias são sempre assim: o carro estava prata, ao descascar apareceu o vermelho (vide acima), mas na verdade saiu azul de fábrica...

2003 - Uma Mercedes conversível barata?

Nada sai mais caro que uma Mercedes barata, apregoa o fórum MB Classic. Só que eu não sabia disso...
A partir das seguintes fotos eu tentei ajudar uma amiga a vender o carro:
Eu acabei - é claro - comprando eu mesmo o carro. A referência era boa: placa de Brasília, seguira rodando até o Acre (!!!) puxando uma carreta (!!!!!). E lá, continuava a rodar. Custou barato... eu devia ter desconfiado.
Quando ela chegou, eu estava fora da cidade, e Bob Costa foi buscá-la para mim. Sincero e direto como sempre, declarou-me ao telefone: 
- Lu, está uma MERDA! 
Ao mesmo tempo em que me gozava, sentia pena do amigo. Longo calvário se desenhava...

Essa voltinha no quarteirão do SOF sul foi a ÚNICA que dei. E achei que tivesse sido a última.

 
Tirei diversas fotos do que estava errado, chateado. Pensei em desfazer o negócio.
Eis que apareceu o Mário, oferecendo reformar os dois carros: Pontiac e Mercedes, por um preço bom, desde que eu desse os seis cheques de uma só vez, para que a empresa pudesse fazer "factoring" com eles. Topei.
- FOTO DO MÁRIO ABASTECENDO
- FOTO DA AUTOFFICINA
- FOTO DA MERCEDES COM TIÃO
- FOTOS DE ETAPAS DA RECUPERAÇÃO
- FOTO DO VICENTE GONÇALVES

- FOTO DO PROSKE - ESCAPAMENTO, CAPOTA
- FOTO DO HONDA - MÓDULO, IGNIÇÃO ELETRÔNICA
- FOTO DO PASSEIO COM ÇOKA

2001 - No fim do ano, um presente de Natal: Wallace, o Pontiac Firebird Formula 350

Jorge é um caríssimo amigo. Jogáramos vôlei e almoçávamos juntos quando declarou, triste:
- O Pontiac vai embora de Brasília: vendi-o.
Consegui reverter, a muito custo, essa venda para mim e hoje Wallace - o nome que Jorge deu - deu mais um belo passeio na Capital, quase 11 anos depois.

De pára-choques e rodas brancos...
Aparece nesta foto, tirada pelo Jorge, o saudoso Impala 1968 que eu não quis comprar, anos depois.
Esta foto, anterior às máquinas digitais, estava no Rio, chez vó Ira. Como pode? Já a resgatei e digitalizei. Registra o momento da compra, com o Joy ao fundo. 
Ao levar o carro para o VCC, com o Jorge levando o Landau, pifou. Riva me socorreu e o carro lá ficou.
Sem saber a quem entregar o carro, rodava poucas vezes com ele, sendo a última quando o Brasil ganhou a Copa em 2002.
Como soltava muita fumaça, fazia barulho infernal, vazava gasolina do carburador, o câmbio custava a engatar, falhava, estourava etc., não dava muita vontade de andar nele. 

Até que desisti e dei sua (cansada) bateria para o Pedrinho eletricista, que com muito cuidado e carinho fez tudo de elétrica em minha casa, seguindo as muitas plantas do Bob Costa.
Wallace ficou ao tempo por anos.
Seu estofamento, em veludo vinho, mofava, fedia.
De vez em quando eu andava POR CIMA dele, com cuidado para não pisar em seu capô de fibra, nem no meio do teto. Mas esse andar não era destrutivo, mas sim um louco carinho, pois eu lhe dizia:
- Vou te arrumar todinho. Vamos andar muito juntos! Vc vai ficar bom. (Haja fé! Enfim, sou Fluminense, também...)
Tão imóvel era ele que apareceu no Google Earth, logo que começou. Já foram construídas duas casas nos lote vazios que aí aparecem, e o Google já atualizou a foto. Que bom que a salvei.
Wallace ficou parado lá até o fim de 2003. Só saiu quando ganhou a companhia da ConvEx e a promessa da Autofficina de que iria consertar todos dois, juntos. Mas isso merece outro post.

Jade, ou EU posso ter uma Mercedes top de linha???

Um classificado de jornal dizia:
Vendo Mercedes 500SEL toda automática.
Nada mais, além do telefone. Liguei, visitei, passeei no carro. Foi a primeira Mercedes que guiei.
Paixão imediata, à primeira vista. Toda machucada, assustei-me. Busquei, à noite, o expert Celinho em sua casa. Ao lado do carro, ele me garantiu, com sua tranquilidade de sempre:
- Dá para recuperar tudo.
Eu queria acreditar, embora os bancos estivessem rosados - e não caramelos. Sua grade frontal tinha um amassado, incrivelmente recuperado mais tarde. Sua pintura estava feia, esbranquiçada. De sua complicada parte elétrica, não funcionava nem um terço. E eu, no final da construção de minha casa.
Foi loucura!
Comprada pela Embaixada da Costa Rica. De um pequeno país! Para lucrar com a revenda, decerto; estava probida a importação, na época.
O dono anterior tinha faturas dos 90000 aos 150000 km. Caras, feitas nas concessionárias da época.
Eu tinha barba preta, e bastante cabelo, em 2000!
Luiz, da Box 3 - onde andará? - pintou rapidamente, e por 1500 reais apenas (o salário mínimo era de 130 reais). Embora eu tenha retocado, essencialmente foi essa pintura que, dez anos depois, conquistou placa preta junto com o carro - embora tivesse "olhos de peixe", escorridos, etc.
Já rodei muito com ela - seguramente mais de 25000 km. Seu odômetro ficou um bom tempo estragado e, hoje, marca... em milhas! Houve um ano em que rodei basicamente com ela e com o Joy, após vender um Tempra que tinha.
Paradoxalmente, dez anos depois da aquisição, ela nunca esteve tão boa: bancos foram reformados, parte elétrica toda boa, ar gelando, motor forte, câmbio passa sem trancos, suspensão macia e não bate, pintura retocada. Sempre há o que fazer, no entanto: como me disseram quando entrei no hobby, há quase quinze anos: um carro antigo é como um organismo vivo, em perene mudança (= consertos a fazer).



Primeiro antigo: Ford Landau 1983, azul clássico

Comprado por indicaç ão do amigo Bob Costa, que muito me tem ajudado em tudo: na mudança de emprego, na compra do primeiro antigo, na entrada no VCC, na construção da casa, em inúmeras horas de bons bate-papos... sobre automóveis, 90% do tempo!

Apesar de LINDO na foto, a curva de aprendizado não foi fácil com ele. Ao comprá-lo, prometi que não faria motor, nem trocaria o vinil do teto, nem o pintaria. 
Bem, aprendi a não prometer mais nada. Troquei o vinil duas vezes; foi repintado em pelo menos três lugares  diferentes (Box 3, VCC e Autofficina); tirei o motor três vezes (Of. do Pedro e Robespierre Veiga - duas vezes).
Nessa foto, ele já estava vendido (e pago!) a seu atual proprietário, que vai repintá-lo em breve. Foram quase nove anos felizes, apesar da luta. 
Faltava tudo nesse carro, a princípio, e tudo foi conseguido.
JOY foi seu nome. Vida longa! Comigo rodou mais de 20000 km. Uma "ride quality" inigualável por nenhum outro brasileiro.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Charger LS e RT na Quatro Rodas de nov/1972

Um raro LS verde, ao lado do comum RT vermelho


Esse volante Walrod, de três raios, é bem mais esportivo que o dos Charger mais recentes.

Clique na figura para ampliar e ver o texto. Com ctrl-+ aumenta ainda mais.
Essa roda esportiva também é mais bonita que a dos Charger mais recentes.